Atualmente, o uso de pronome neutro se tornou um grande debate entre os linguistas, mas não podemos negar que o uso dele esta cada vez mais natural nas Redes Sociais.
Quando usar Pronome Neutro nas Redes Sociais
Em suma, o pronome neutro tem como objetivo incluir todos os públicos, pois o público se sente mais próximo do conteúdo quando é direcionado para ele. De acordo com a norma culta, o pronome neutro também é o masculino. Ou seja, se estiverem 100 pessoas em um ambiente e ter pelo menos um homem, o público deve ser tratado no masculino.
Sobretudo, a norma culta deve ser usada em palestras formais, textos acadêmicos e em documentos. Entretanto, a linguagem usada na rede social deve ser direcionada pelo público.
Por fim, a escolha do uso de pronome neutro deve ser feita com base no seu publico e no tipo de conteúdo.
Por exemplo, as Redes Sociais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) usam a norma culta, pois seu público usa a norma culta no ambiente de trabalho. Já o escritor Nick Nagari (@nicknagari) usa o pronome neutro para dialogar com seu público, pois boa parte faz parte da comunidade LGBTQIA+.
O pronome neutro também inclui pessoas não binárias, ou seja, que não se identificam como homem ou mulher. Essas pessoas podem ser agênero, bigênero e gênero fluido. Assim, ele inclui no seu público quem usa pronomes masculinos, femininos, os dois ou somente o neutro.
Como usar
O pronome neutro começou com o uso de “x” ou de “@” no lugar do sufixo masculino ou feminino. Por exemplo, a palavra masculina “pesquisador” fica no feminino “pesquisadora” e na neutralidade ficaria “pesquisador@” ou “pesquisadorx”. Contudo, a palavra impronunciável e impossível e ser compreendido por pessoas que dependem de leitores de telas, como pessoas cegas. Assim, o pronome neutro usado dessa forma exclui mais do que inclui.
Por isso, o ideal é substituir os sufixos que tornam a palavra feminina ou masculina pelas letras “u” e “e”. Dessa forma, a palavra “pesquisador” ficaria “pesquisadore”. Bem melhor, né?
Se a palavra no masculino termina com “e”, pode substituir por “u”.
A maioria das palavras terminam com o sufixo “e”, mas podem ser pronunciadas como “i” em alguns sotaques, como o carioca. É normal o sotaque afetar na linguagem, pois faz parte da diversidade linguística.
Por fim, o mundo está repleto de pessoas que não se identificam socialmente com o pronome masculino e nem feminino. Contudo, podem se identificar com o conteúdo do seu cliente! Aliás, leia também o nosso artigo sobre o politicamente correto como aliado no Jornalismo Digital.