A presença de mulheres como fontes e jornalistas na imprensa tem aumentado nos últimos anos. Não se tratando de um número totalmente considerável, mas já é um bom passo para a inclusão do público feminino.
Logo, de acordo com o site Portal Imprensa, o relatório Global Media Monitoring Project (GMMP), revelou que o público feminino representa 25% das pessoas retratadas na notícia.
Para quem ainda não sabe, o GMMP analisa a presença de mulheres nos conteúdos produzidos pelo meio jornalístico/imprensa.
O percentual de 25% se tratando do número de mulheres como fontes e jornalistas, ainda é baixo, mas, de acordo com o último relatório divulgado pela entidade, de acordo com o Portal Imprensa foi em 2015, onde, as mulheres tinham um percentual de 24%.
As pequisas são divulgadas a cada cinco anos. Na última edição foram analisados 166 países em um determinado dia.
Presença de mulheres como fontes e jornalistas durante a pandemia
Durante o ano de 2020, no forte processo de pandemia, com as atenções voltadas para o combate ao coronavírus, as mulheres foram apenas 27% dos especialistas em saúde ouvidos pelos veículos de comunicação.
Logo, conforme o Portal Imprensa. Em relação às porta-vozes no geral, o GMMP comunica o aumento no número de mulheres ouvidas, passou de 19% para 24%.
Já o percentual de mulheres no meio da comunicação, precisamente como repórteres, teve o aumento de 3% comparando com o último relatório.
Concluindo-se que a cada 10 matérias divulgadas pelos veículos de comunicação, 4 tiveram o relato por mulheres.
Presença do Brasil no relatório de mulheres
Segundo o relatório, o desequilíbrio é grande no País quando falamos de fontes ouvidas pelos jornalistas. São 73% homens e apenas 27% mulheres.
Se tratando de profissionais da comunicação, repórteres, representam 50% do público feminino e apresentadoras representam 46% em todo o País.