Após a popularização do Chat GPT, o uso de inteligência artificial no jornalismo passou a ser visto como uma possibilidade, dentro das suas limitações éticas.
A discussão e o debate são formas de compreender onde a inteligência artificial podem atuar no campo profissional do jornalismo, principalmente no Brasil. Aliás, o jornalismo brasileiro está em constante discussão e debate éticos, principalmente com as mudanças científicas e críticas no campo dos saberes mundiais.
Redação automatizada
Antes de falar sobre a inteligência artificial na redação, é preciso falar sobre a padronização de textos e o cenário do jornalismo atual no Brasil.
Com a pirâmide invertida e a mercadorização do jornalismo, os textos jornalísticos estão cada vez menos criativos e diversos, sem espaço para que o jornalista produza de forma crítica e com liberdade de comunicação. Geralmente, esses espaços com maior liberdade para o jornalista de expressar estão nos portais pagos. No entanto, esses espaços têm um público muito menor e, se desagradar esse público, o risco de danificar a carreira é alto.
Sendo assim, a inteligência artificial pode ser uma alternativa para jornalistas que atuam em sites e portais que exigem uma redação mais padronizada e possuem uma demanda muito alta de trabalhos.
Dessa forma, a inteligência artificial no jornalismo é útil como ferramenta para o profissional de jornalismo, sem substituir o profissional.
Verificação de fatos
Uma outra forma ética de usar a inteligência artificial no jornalismo é para verificar fatos e evitar fake news, poupando tempo de pesquisa.
Apesar de ser uma boa fonte de verificação de fatos, a inteligência artificial não é a única fonte que deve ser verificada para evitar fake news.
Em suma, inteligência artificial é cuma discursão recente com muito conteúdo ainda para ser produzido pela comunidade jornalística.
Para saber mais usos da inteligência artificial no jornalismo, continue acompanhando a Academia do Jornalista.