Se você é jornalista ou comunicador e está se sentindo pressionado a se tornar social media para conseguir espaço no mercado, respira fundo. Você não está sozinho.
Nos últimos anos, o crescimento das redes sociais criou uma ideia quase obrigatória: “Se quiser viver de comunicação, tem que ser social media.” Mas essa afirmação está longe de ser uma verdade universal.
Neste artigo, quero te mostrar por que você não precisa seguir o caminho mais visível, e sim o que faz sentido com a sua trajetória, suas habilidades e seu propósito.
O mito do único caminho
Com o boom das redes sociais, o cargo de social media virou o “cartão de entrada” para muitos comunicadores. E não há nada de errado com isso — desde que faça sentido para você.
O problema começa quando essa função passa a ser vista como única porta de entrada ou única chance de sucesso para quem trabalha com comunicação. E isso simplesmente não é verdade.
A comunicação vai muito além das redes
A área de comunicação é vasta. Há espaço para:
- Redatores e revisores;
- Produtores de conteúdo em diferentes formatos;
- Roteiristas, editores e apresentadores;
- Assessores de imprensa;
- Jornalistas de dados;
- Criadores de projetos autorais.
Cada uma dessas atuações é estratégica e essencial. O que você precisa é alinhar suas habilidades ao que o mercado precisa — e não se forçar a entrar em um molde que não te representa.
Alinhar habilidades com estratégia é o caminho
A pergunta certa não é “qual cargo eu devo ocupar?”, mas sim: “que tipo de problema eu consigo resolver com o que eu sei fazer?”
Essa mudança de perspectiva muda tudo.
Como fazer isso na prática?
- Mapeie suas habilidades (escrita, edição, planejamento, pesquisa etc.);
- Observe o que o mercado valoriza e onde há demanda real;
- Busque capacitação nos pontos em que deseja crescer;
- Construa um posicionamento que comunique sua proposta com clareza.
Na Mentoria de Carreira da Academia do Jornalista, esse processo é conduzido passo a passo, com foco em autoconhecimento, marca pessoal e planejamento.
Formatos prontos limitam — sua trajetória pode ser única
Você não precisa caber em um título de vaga para ser bem-sucedido. Pode, sim, construir sua própria forma de atuar, mesmo que ela não siga os moldes tradicionais.
Exemplos de atuação fora do óbvio:
- Jornalista que atua com pesquisa e curadoria de conteúdo para empresas;
- Comunicador que desenvolve produtos digitais, como cursos ou podcasts;
- Profissional que cria um projeto autoral com impacto real na comunidade.
A Mentoria de Projetos é ideal para quem deseja trilhar esse caminho com suporte e estrutura, desenvolvendo ideias que reflitam identidade, propósito e estratégia.
Conclusão: seu valor não está no cargo, mas na entrega
Ser social media é uma possibilidade — mas não é uma obrigação.
O que realmente importa é saber se posicionar de forma estratégica, comunicar seu diferencial e entregar valor ao mercado com as habilidades que você já tem (e pode desenvolver).
👉 Que tal descobrir qual caminho combina mais com você? Conheça as Mentorias de Carreira e Projetos da Academia do Jornalista e construa sua trajetória com mais sentido e autonomia.